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Friday, July 5, 2013

Protesto da Policia Militar em Porto Alegre por melhores salários ganha repercussão

Integrantes da Brigada Militar (Polícia Militar gaúcha) protestaram nesta sexta-feira, no centro de Porto Alegre, por melhores salários para os servidores de nível médio. Percorrendo os mesmos locais em que houve confrontos e saques no mês passado, representantes do
s PMs avisavam durante o trajeto que a passeata era “ordeira e pacífica”.

“Atenção, população gaúcha: somos ordeiros. Os comerciantes não precisam fechar suas portas”, dizia o carro de som enquanto percorria a avenida Borges de Medeiros em direção ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

A categoria afirma que a Polícia Militar do Rio Grande do Sul tem o pior salário no Brasil. Segundo a Assembleia Legislativa, no ano passado foi aprovado reajuste do soldado de segunda classe para R$ 1.764,81; e os ganhos devem chegar a R$ 2.398,27 em novembro de 2014. Policiais pedem para que a carreira seja unificada, podendo um militar entrar como soldado e ascender ao nível de capitão.
“O governador Tarso Genro deu dinheiro para os oficiais e deixou os praças de novo sem salário. Nós queremos salários dignos. Queremos carreira única, de soldado a coronel. Uma polícia moderna, uma polícia cidadã”, disse Leonel Lucas, presidente Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa servidores de nível médio da Brigada Militar.

“Tropa de Nhoque”
Enquanto policiais se concentravam em frente ao Palácio Piratini, jovens ironizaram a Tropa de Choque da Brigada Militar, que entrou em confronto com manifestantes em outros protestos realizados em Porto Alegre.
Jovens ironizaram atuação da Tropa de Choque em frente ao Palácio Piratini Foto: Fernando Diniz / Terra
Jovens ironizaram atuação da Tropa de Choque em frente ao Palácio Piratini
Foto: Fernando Diniz / Terra

"A gente não está protestando. Estamos aqui para garantir que não ocorra nenhum ato de vandalismo, que não ocorram distúrbios", ironizou um manifestante, que não quis se identificar.
Cerca de duas mil pessoas, dentre soldados, sargentos e tenentes, participaram da manifestação, que conta com a presença de caravanas do Interior, como Santa Maria e Passo Fundo. A mobilização seguiu até a frente do Palácio Piratini, onde foi solicitada a presença do governador Tarso Genro, que não apareceu.
O trajeto bloqueou ruas da área central, como a Siqueira Campos e Borges de Medeiros. Policiais militares do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) acompanharam a caminhada em motocicletas e orientaram os motoristas sobre as interrupções no trânsito.
Por volta das 15h, centenas de manifestantes foram recebidos por deputados na Assembleia Legislativa para uma audiência pública sobre o plano de carreira. No final da tarde, uma comissão de representantes seria recebida no Palácio Piratini.
O presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), Leonel Lucas, diz que o protesto estava marcado há dois meses e busca índices maiores para os aumentos salariais. Eles pedem também que a verticalidade - aumento para coronéis reflita em todos os níveis - ocorra até 2018, e não 2014, como propõe o governo.
Deputados receberam policiais militares para audiência pública sobre o plano de carreira.
Créditos:terra.com.br e zerohora.clicrbs.com.br






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